Autor: Dr. Marcel Albeiro Ruiz Benavides
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São Caetano do Sul - São Paulo, Brasil

Introdução

As lesões do esôfago representam uma pequena parcela de todos os ferimentos que comprometem o mediastino, sendo a maioria de etiologia iatrogênica. Com o aperfeiçoamento no diagnóstico mais vítimas são identificadas com estes ferimentos. O tratamento mais apropriado para tais lesões acarreta um grande desafio e ainda mantém grande controversa na literatura.

Objetivo

Introduzir o cirurgião no campo cirúrgico, o mais próximo da realidade, através do treinamento das vias de abordagem, assim como o aprendizado da rotação dos retalhos mediastinais necessários para a melhor correção dos ferimentos complexos do esôfago.

Métodos

Foram dissecados aproximadamente 40 cadáveres frescos no serviço de verificação de óbito da Universidade de São Paulo (SVO), seguindo técnica previamente determinada, no período de 2003 a 2005. Realizamos diferentes incisões de acordo com o segmento do esôfago a ser abordado, expondo as principais estruturas desta região. Registraram-se fotograficamente todas as etapas necessárias para a obtenção do melhor retalho muscular mediastinal oferecendo, assim, diferentes opções cirúrgicas para o melhor tratamento das graves lesões do esôfago.

Resultados

A dissecação continuada em cadáveres permite a possibilidade de adquirir o conhecimento anatômico e técnico necessário para a exposição precisa das estruturas mediastinais. O aprendizado da rotação dos diferentes tipos de retalhos musculares oferece melhores opções cirúrgicas de tratamento para os doentes vítimas de ferimentos graves do esôfago.

Conclusões

O treinamento no cadáver nos ensina detalhadamente as diferentes táticas cirúrgicas necessárias para a obtenção do melhor retalho mediastinal. Oferecendonos uma melhor opção de escolha, de acordo com o tipo e localização da lesão esofágica.